Até meados da década de 80, as estatísticas da CCI demonstravam uma quase absoluta ausência de casos arbitrais envolvendo partes brasileiras, em virtude da desconfiança e do desconhecimento do instituto da arbitragem na cultura jurídica pátria. Contudo, com a globalização do mercado, as entidades governamentais, bem como os industriais e comerciantes, passaram a tomar conhecimento dos métodos alternativos de solução de litígios, o que acarretou uma procura crescente pela Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional, a partir do final dos anos 80.