O autor faz um exame do princípio iura novit curiae sob a perspectiva do direito comparado, para após analisar sua aplicação na arbitragem internacional. Segundo ele, a aplicação desse princípio na arbitragem internacional deve ser feita à luz do princípio do contraditório. Neste sentido, faz menção à Resolução da International Law Association, elaborada no Rio de Janeiro, em 2008. Em seguida, propõe soluções oportunas a serem adotadas pelos tribunais arbitrais na aplicação do princípio iura novit curiae. Por fim, aborda a questão do risco de decisões ultra petita e a relação do princípio iura novit curiae com o desenvolvimento da lex mercatoria.