O artigo trata da aplicabilidade da arbitragem aos conflitos individuais de trabalho à luz da ideia de liberdade. De início, demonstra-se que o problema não se refere à arbitrabilidade da matéria trabalhista, mas sim a questões mais cruciais acerca da liberdade do empregado em face do empregador. Partindo de um ideal de liberdade como ausência de dominação, desenvolve-se uma proposta para a arbitragem nas relações de emprego em situações nas quais se encontra mitigada a subordinação do empregado em relação ao empregador. Tal proposta conduz a uma avaliação crítica do dispositivo da Reforma da Lei de Arbitragem (Lei 13.129/2015) dedicado ao tema da arbitragem trabalhista, bem como do respectivo veto presidencial.